Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 10 de 10
Filter
1.
Arq. neuropsiquiatr ; 82(2): s00441779054, 2024. tab, graf
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1550045

ABSTRACT

Abstract Background Autoimmune encephalitis (AE) consists of a group of acquired diseases that affect the central nervous system. A myriad of phenotypes may be present at the onset. Due to the heterogeneity of clinical presentations, it is difficult to achieve uniformity for the diagnostic and therapeutic processes and follow-up strategies. Objective To describe a series of patients diagnosed with AE in a resource-limited public hospital in southern Brazil and to analyze therapeutics and outcomes. Methods We retrospectively reviewed the electronic medical records of patients diagnosed with AE at the Hospital de Clínicas de Porto Alegre from 2014 to 2022. Data collected included clinical presentation, neuroimaging, cerebrospinal fluid testings, electroencephalogram, autoantibodies, treatments, outcomes, follow-up time, degree of neurological impairment, and mortality. Results Data from 17 patients were retrieved. Eleven cases were classified as definite AE and 6 as possible AE. Autoantibodies were identified in 9 patients. Timing for diagnosis was impacted by the high costs associated with autoantibody testing. Most patients became functionally dependent (82.4%) and most survivors remained with autoimmune-associated epilepsy (75%). Five patients died during hospitalization, and one after a 26-month of follow-up. Conclusion In this resource-limited hospital, patients with AE had a worse clinical outcome than that previously described in the literature. Development of epilepsy during follow-up and mortality were greater, whilst functional outcome was inferior. Autoantibody testing was initially denied in most patients, which impacted the definitive diagnosis and the use of second-line therapies.


Resumo Antecedentes A encefalite autoimune (EA) consiste em um grupo de doenças adquiridas que afetam o sistema nervoso central. Objetivo Descrever uma série de pacientes diagnosticados com EA em um contexto de atenção terciária à saúde com recursos limitados e analisar a terapêutica e os resultados. Métodos Revisamos retrospectivamente os prontuários eletrônicos de pacientes diagnosticados com EA no Hospital de Clínicas de Porto Alegre de 2014 a 2022. Os dados coletados incluíram apresentação clínica, neuroimagem, exames de líquido cefalorraquidiano, eletroencefalograma, autoanticorpos, tratamentos, resultados, tempo de acompanhamento, grau de comprometimento neurológico e mortalidade. Resultados Dados de 17 pacientes foram coletados. Onze casos foram classificados como EA definitivo e seis como EA possível. Autoanticorpos foram identificados em nove pacientes. O tempo para o diagnóstico foi afetado pelos altos custos associados ao teste de autoanticorpos. A maioria dos pacientes tornou-se funcionalmente dependente (82,4%), e a maioria dos sobreviventes permaneceu com epilepsia autoimune associada (75%). Cinco pacientes faleceram durante a internação, e um após 26 meses de seguimento. Conclusão No hospital em questão, os pacientes com EA tiveram um desfecho clínico pior do que o previamente descrito na literatura. O desenvolvimento de epilepsia durante o acompanhamento e a mortalidade foram maiores, enquanto o desfecho funcional foi inferior. Os testes de autoanticorpos foram inicialmente negados para a maioria dos pacientes, o que impactou o diagnóstico definitivo e o uso de terapias de segunda linha.

2.
Rev. med. Urug ; 39(1): e701, 2023.
Article in Spanish | LILACS, BNUY | ID: biblio-1431904

ABSTRACT

La encefalitis límbica (EL) autoinmune es una afección neurológica infrecuente de curso subagudo con manifestaciones neuropsicológicas. Actualmente el tratamiento inmunoterápico agudo o de mantenimiento es dirigido según el anticuerpo neural acompañante y la presencia o ausencia de cáncer. Presentamos el caso de una mujer de 52 años con hipotiroidismo autoinmune, síndrome de secreción inadecuada de hormona antidiurética (SIADH) e hiponatremia (hipoNa) persistente, con evolución progresiva de perdida de la memoria y crisis distónicas faciobraquiales (DFBC) a quien se le realiza un diagnóstico oportuno de encefalitis límbica. Recibió tratamiento intravenoso combinado en base a corticoides e inmunoglobulina con buena respuesta y morbilidad mínima neuropsicológica. El reconocimiento de esta patología permite un diagnóstico y tratamiento temprano, imprescindible para mejorar el pronóstico de estos pacientes.


Autoimmune limbic encephalitis is a rather unusual neurological condition with subacute progression and neuropsychological symptoms. Currently, acute or maintenance treatment with immunotherapy is targeted depending on the accompanying neural specific antibody and the presence or absence of cancer. The study presents the case of a 52-year-old woman suffering from autoimmune hypothyroidism, syndrome of inappropriate secretion of anti-diuretic hormone (SIADH) and persistent hyponatremia, with progressive evolution which involved memory loss and faciobrachial dystonic seizures (FBDS). She was timely diagnosed with limbic encephalitis and was treated with intravenous combined corticosteroids and immunoglobulin therapy. Response was good, with minimum neuropsychological. Recognizing this condition allows for early diagnosis and treatment, what is key to improve the prognosis of these patients.


A encefalite límbica (LE) autoimune é uma condição neurológica rara de curso subagudo com manifestações neuropsiquiátrica. Atualmente, o tratamento com imunoterapia aguda ou de manutenção é orientado de acordo com o anticorpo neural e a presença ou ausência de câncer. Apresentamos o caso de uma mulher de 52 anos com hipotireoidismo autoimune, síndrome de secreção inapropriada de hormônio antidiurético e hiponatremia persistente, com evolução progressiva da perda de memória e crises distônicas faciobraquiais que foi diagnosticada oportunamente como encefalite límbica. Recebeu tratamento endovenoso combinado à base de corticoide e imunoglobulina com boa resposta e morbidade neuropsiquiátrica mínima. O reconhecimento desta patologia permite um diagnóstico e tratamento precoces, essenciais para melhorar o prognóstico desses pacientes.


Subject(s)
Limbic Encephalitis/therapy , Hyponatremia , Inappropriate ADH Syndrome
3.
Arq. neuropsiquiatr ; 80(5,supl.1): 143-158, May 2022. tab, graf
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1393924

ABSTRACT

ABSTRACT Autoimmune encephalitis (AE) comprises a group of diseases mediated by antibodies against neuronal cell surface or synaptic antigens, such as ion channels or neurotransmitter receptors. New clinical syndromes and their associated antibodies were and are still being characterized over the last two decades. The fact that their main clinical features are interdisciplinary, - encompassing neuropsychiatric symptoms, cognitive dysfunction, epileptic seizures, movement and sleep disorders - has led to a surge of interest in this field. Some of these diseases present with a well-defined syndrome, being recognizable on clinical grounds. Correct diagnosis is important since AE are potentially treatable diseases, despite their severity. On the other hand, an increasing number of neuronal antibodies being described casts doubt upon the way we should utilize antibody testing and interpret results. In this article we review, summarize and update the current knowledge on antibody mediated encephalitis.


RESUMO As encefalites autoimunes compreendem um grupo de doenças mediadas por anticorpos contra antígenos de superfície neuronal ou sinapse, como canais iônicos ou receptores de neurotransmissores. Novas síndromes clínicas e os anticorpos a elas associados foram e ainda estão sendo caracterizados ao longo das últimas duas décadas. Dado que suas principais características clínicas são interdisciplinares, isto é, incluem -se sintomas neuropisquiátricos, disfunção cognitiva, crises epilépticas, distúrbio do movimento e do sono, há uma grande onda de interesse sobre esse campo de conhecimento. Algumas dessas doenças apresentam-se com uma síndrome bem definida, sendo possível reconhecê-las clinicamente. Diagnosticá-las corretamente é importante uma vez que se trata de doenças potencialmente tratáveis apesar da gravidade que lhes é característica. Por outro lado, o número crescente de anticorpos sendo descritos causam dúvida frequente sobre qual o melhor teste a solicitar e como interpretá-los. Nós aqui apresentamos uma revisão atualização resumida do conhecimento atual sobre as encefalites mediadas por anticorpos.

4.
Radiol. bras ; 53(2): 129-136, Mar.-Apr. 2020. tab, graf
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1098565

ABSTRACT

Abstract Various neuropathologies produce hyperintense signals on T2-weighted or fluid-attenuated inversion recovery sequences of the temporal lobes. Recognition of the distribution pattern and associated findings may narrow the spectrum of differential diagnoses or suggest a specific disease. This pictorial essay aims to illustrate the relatively common diseases that affect the temporal lobe, such as herpes simplex encephalitis, neurosyphilis, limbic encephalitis, postictal edema, neoplasia, and multiple sclerosis, as well as those that are less common, such as myotonic dystrophy type 1, CADASIL, and CARASIL, together with the particularities of each entity.


Resumo Diversas neuropatologias apresentam hipersinal em T2 ou FLAIR nos lobos temporais, porém, o reconhecimento do padrão de distribuição e achados associados podem estreitar o espectro de diagnósticos diferenciais ou sugerir uma doença específica. Este ensaio iconográfico visa demonstrar doenças que acometem o lobo temporal e que são relativamente comuns no dia-a-dia dos radiologistas, como encefalite herpética, neurossífilis, encefalite límbica, edema pós-crise convulsiva, glioma e esclerose múltipla, e outras nem tão comuns como distrofia miotônica tipo I, CADASIL e CARASIL, atentando para as particularidades de cada entidade que auxiliam no diagnóstico.

5.
Rev. Soc. Bras. Clín. Méd ; 17(4): 188-193, dez 2019.
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1284245

ABSTRACT

A encefalite límbica vem sendo descrita como um distúrbio neurológico raro, que afeta seletivamente as estruturas do sistema límbico. Clinicamente, é caracterizada como uma desordem neurológica debilitante, que se desenvolve como encefalopatia rapidamente progressiva, causada por inflamação encefálica. Objetivamos aqui relatar um caso de encefalite do sistema límbico de provável etiologia autoimune para melhor conhecimento da comunidade médica, bem como averiguar métodos diagnósticos deste quadro. Paciente do sexo masculino, 59 anos, admitido em nosso serviço com queixa de confusão mental. O exame clínico evidenciou desorientação, disartria, paresia e parestesia no hemicorpo esquerdo, dificuldade de marcha, desvio de rima e histórico de epilepsia há 2 anos. No estudo por ressonância magnética do crânio, foram observadas extensas lesões que acometiam a região mesial do lobo temporal direito, todo o hipocampo e giro para-hipocampal direito, estendendo-se pelo fórnix até a porção posterior do hipocampo esquerdo, substância branca do lobo frontal bilateral. Mediante os resultados da investigação complementar, o paciente foi tratado com pulsoterapia de metilpredinisolona por 5 dias, resultando na regressão parcial dos sintomas. Atualmente, o paciente se encontra em seguimento ambulatorial para acompanhamento. A encefalite límbica é uma doença rara, porém muito importante de ser investigada e diagnosticada precocemente, uma vez que a progressão da doença pode causar incapacidade e sequelas irreversíveis.


Limbic encephalitis has been described as a rare neurological disorder affecting the limbic system structures selectively. Clinically, it is characterized as a debilitating neurological syndrome that develops as a quickly progressive encephalopathy caused by brain inflammation. This paper reports a case of limbic encephalitis, probably of autoimmune etiology, aiming to improve the knowledge of the medical community, and to promote a debate on diagnosis methods for this pathology. The patient is male, 59 years old, and was admitted at our service complaining of mental confusion. The clinical examination showed disorientation, dysarthria, left hemiparesis and paresthesia, gait difficulties, light asymmetrical smile, and history of epilepsy 2 years ago. The magnetic resonance imaging of skull showed extensive lesions affecting the mesial region of the right temporal lobe, the entire hippocampus, and right parahippocampal gyrus, extending through the fornix to the posterior portion of the left hippocampus, white matter of bilateral frontal lobe. Based on the complementary investigation results, the patient was treated with intravenous methylprednisolone for five days. Currently, he is being followed in the outpatient's department. Although being rare, limbic encephalitis shall be investigated and diagnosed early because its progression can lead to disability and irreversible sequelae


Subject(s)
Humans , Male , Middle Aged , Autoimmunity , Limbic Encephalitis/diagnostic imaging , Paresis/etiology , Paresthesia , Carbamazepine/therapeutic use , Prednisone/therapeutic use , Magnetic Resonance Spectroscopy , Tomography, X-Ray Computed , Confusion/etiology , Limbic Encephalitis/complications , Limbic Encephalitis/immunology , Limbic Encephalitis/cerebrospinal fluid , Limbic Encephalitis/drug therapy , Limbic Encephalitis/blood , Limbic Encephalitis/virology , Dysarthria/etiology , Electroencephalography , Epilepsy/drug therapy , Hyponatremia , Anti-Inflammatory Agents/therapeutic use , Anticonvulsants/therapeutic use , Neurologic Examination
6.
Dement. neuropsychol ; 10(1): 63-69, Jan.-Mar. 2016. graf
Article in English | LILACS | ID: lil-778557

ABSTRACT

We report the case of a patient with insidious onset and slowly progressive cognitive impairment, behavioral symptoms, temporal lobe seizures and delusional thoughts typical of delusional misidentification syndromes. Clinical presentation along with extensive diagnostic work-up revealed limbic encephalitis secondary to diffuse large B-cell lymphoma. The patient underwent immunotherapy with high-dose corticosteroid but no significant improvement was observed. No specific treatment for lymphoma was performed because the patient died of septic shock following a nosocomial respiratory infection. Delusional misidentification syndromes are an unusual and unique form of cognitive impairment in which a patient consistently misidentifies persons, places, objects, or events. Capgras syndrome is the most common subtype of this disorder, being defined by the recurrent and transient belief that someone close has been substituted by an imposter. These entities are generally associated with neurodegenerative diseases and psychiatric disturbances. Rare reports of associations between misidentification syndromes and autoimmune diseases such as multiple sclerosis have been published, but no papers address a correlation with limbic encephalitis or lymphoma.


Nós relatamos o caso de um paciente com início insidioso e lentamente progressivo de declínio cognitivo, sintomas comportamentais, crises convulsivas do lobo temporal e pensamentos delirantes típicos dos delírios monotemáticos de identificação. A apresentação clínica associada aos exames complementares levaram ao diagnóstico de encefalite límbica relacionada a linfoma difuso de grandes células B. O paciente foi submetido a imunoterapia com altas doses de corticoide sem melhora clínica. Não foi realizado tratamento específico para o linfoma em função do paciente ter evoluído para óbito por choque séptico secundário a infecção respiratória nosocomial. Os delírios monotemáticos de identificação representam uma forma única e incomum de comprometimento cognitivo nas quais o paciente consistentemente identifica de forma errônea pessoas, lugares, objetos ou eventos. A síndrome de Capgras é o subtipo mais comum dessas desordens, sendo definida como a crença recorrente e transitória que um impostor substituiu uma pessoa familiar. Essas entidades são geralmente relacionadas com doenças neurodegenerativas e distúrbios psiquiátricos. Raros relatos da associação entre os delírios monotemáticos de identificação e doenças autoimunes como esclerose múltipla foram publicados, porém não há artigos abordando a correlação com encefalite límbica ou linfoma.


Subject(s)
Humans , Capgras Syndrome , Limbic Encephalitis , Lymphoma
7.
Dement. neuropsychol ; 9(2): 189-195, Apr-Jun/2015. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: lil-751394

ABSTRACT

Autoimmune limbic encephalitis (ALE) associated with systemic lupus erythematosus (SLE) is a rare entity with few reports in the literature to date. In general, ALE associated with SLE has a satisfactory response to immunosuppressive treatment (RIT), but the pathogenesis of this association is poorly understood and may include an autoimmunity component. We report a case study describing the diagnosis and management of limbic encephalitis in a patient with active Systemic Lupus Erythematosus disease (SLE) and past medical history of cancer (endometrial adenocarcinoma in 2004 and papillary urothelial carcinoma in 2011 with curative treatment), followed over a one-year period. We discuss the possible association between limbic encephalitis and all past neoplastic and immune-mediated conditions of this patient. In this particularly case, autoimmunity was the most relevant factor associated with limbic encephalitis given negative neoplastic screening. Moreover, a good response was observed to immunotherapy, not seen with paraneoplastic limbic encephalitis, which is associated with poor response. In this case, the association of ALE with SLE is possible, since laboratory testing disclosed lupic activity and the patient had involvement of other systems (such as hematologic) during the period. However, the presence of other surface membrane antibodies are possible in the search for alternative etiologies.


Encefalite Límbica Autoimune (EL) associada a lúpus eritematoso sistêmico (LES) é uma entidade rara, com poucos relatos na literatura até o momento. Em geral, EL associada com LES tem uma resposta satisfatória ao tratamento imunossupressor, mas a patogênese desta associação é pouco compreendida e pode incluir um componente de autoimunidade. Descrevemos em um estudo de caso o diagnóstico e o tratamento empregado na encefalite límbica ocorrida no contexto de uma paciente com LES ativo e história pregressa de doenças neoplásicas (adenocarcinoma endometrial em 2004 e carcinoma papilar urotelial em 2011 ambos com o tratamento curativo), a qual foi seguida durante um ano. Discutimos uma possível associação de encefalite límbica e todos os antecedentes neoplásicos e imunomediados desta paciente. Neste caso em particular, a autoimunidade é o fator mais relevante relacionado com a encefalite límbica devido a uma triagem neoplásica negativa. Além disso, houve uma grande resposta com a imunossupressão, o que não é visto na encefalite límbica paraneoplásica, mais relacionada com uma má resposta. Neste caso, a associação de EL com LES é possível, uma vez que testes laboratoriais confirmaram a atividade lúpica, bem como a paciente apresentava envolvimento de outros sistemas (como hematológico) neste interim. No entanto, a presença de outros anticorpos de superfície da membrana é possível em busca de diferentes etiologias.


Subject(s)
Humans , Limbic Encephalitis , Lupus Erythematosus, Systemic , Neoplasms
8.
J. epilepsy clin. neurophysiol ; 21(1): 31-34, mar. 2015.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-754482

ABSTRACT

Autoimmune encephalitis has been a subject of research in the past few years; most of the cases are non-paraneoplastic and associated with an antibody to a surface protein of neurons. Studies have shown that VGKC complex is indeed represented by three proteins, and LGI1 is the most prevalent in limbic encephalitis. This entity is characterized by monophasic presentation with acute or subacute onset, memory loss, confusion, seizures and psychiatric symptoms. The presentation of anti-LGI1 antibodies in serum or CSF confirms the diagnosis. The treatment consists of immunotherapy with good clinical response, which is a criterion for diagnosis. We report a case of a patient with diagnosis confirmed six months after the symptoms onset, improvement after immunotherapy, but with episodes of relapse.


A encefalite autoimune tem sido assunto de pesquisa nos últimos anos, a maioria dos casos é não paraneoplásica e associada ao anticorpo para uma proteína de superfície dos neurônios. Estudos têm mostrado que o complexo VGKC é efetivamente representado por três proteínas, e a LGI1 é a mais prevalente na encefalite límbica. Essa entidade é caracterizada por apresentação monofásica com início agudo ou subagudo, perda de memória, confusão mental, crises convulsivas e sintomas psiquiátricos. A apresentação de anticorpos anti-LGI1 no soro ou no LCE confirma o diagnóstico. O tratamento consiste em imunoterapia com boa resposta clínica, que é um critério diagnóstico. Relatamos o caso de um paciente com diagnóstico confirmado seis meses após o início dos sintomas, com melhora após imunoterapia, porém com episódios de recaídas.


La encefalitis autoinmune ha sido asunto de investigación en los últimos años; la mayoría de los casos es no paraneoplásica y asociada al anticuerpo para una proteína de superficie de las neuronas. Estudios han mostrado que el complejo VGKC es efectivamente representado por tres proteínas, y la LGI1 es la más prevalente en la encefalitis límbica. Esa entidad es caracterizada por presentación monofásica con inicio agudo o subagudo, pérdida de memoria, confusión mental, crisis convulsivas y síntomas psiquiátricos. La presentación de anticuerpos anti-LGI1 en el suero o en el LCE confirma el diagnóstico. El tratamiento consiste en inmunoterapia con buena respuesta clínica, que es un criterio diagnóstico. Relatamos el caso de un paciente con diagnóstico confirmado seis meses después del inicio de los síntomas, con mejora después de inmunoterapia, aunque con episodios de recaídas.


Subject(s)
Humans , Encephalitis/immunology , Immunotherapy , Limbic Encephalitis
9.
Arq. neuropsiquiatr ; 70(10): 817-822, Oct. 2012. ilus, tab
Article in English | LILACS | ID: lil-651599

ABSTRACT

Autoimmune encephalitis is an inflammatory disorder characterized by a subacute impairment of short-term memory, psychiatric features and seizures. It is often associated with a variety of other neurological symptoms, and its differential diagnosis is wide, leading to challenges in its recognition. It used to be regarded as a rare disease, usually paraneoplastic and with poor prognosis. However, with the recent recognition of membrane-surface directed antibodies, it is now known that in a substantial proportion of cases there is no association with any malignancy and there is a good prognosis if treated. Hence, early recognition and prompt initiation of immunotherapies are of great importance.


A encefalite autoimune é uma doença inflamatória caracterizada por envolvimento subagudo da memória de curto prazo, presença de sintomas psicóticos e crises epilépticas. Dada a diversidade de sintomas na apresentação, o diagnóstico diferencial é um verdadeiro desafio. Anteriormente, era considerada uma doença rara, de etiologia paraneoplásica e com mau prognóstico. No entanto, com a recente descoberta dos anticorpos dirigidos à superfície da membrana, é atualmente reconhecido que uma grande parte dos casos não tem uma neoplasia subjacente e apresenta um ótimo prognóstico. Assim, o diagnóstico e tratamento imunoterápico precoces são de extrema importância.


Subject(s)
Humans , Autoimmune Diseases of the Nervous System/diagnosis , Autoimmune Diseases of the Nervous System/therapy , Limbic Encephalitis/diagnosis , Limbic Encephalitis/therapy , Diagnosis, Differential , Immunotherapy/methods , Prognosis
10.
J. epilepsy clin. neurophysiol ; 17(4): 133-139, 2011. ilus, tab
Article in English | LILACS | ID: lil-641671

ABSTRACT

OBJECTIVE: To describe the characteristics of electroencephalography (EEG) and MRI in patients with acute limbic encephalitis (LE). PATIENTS AND METHODS: We retrospectively reviewed medical records of 57 patients with diagnosis of LE from May 1994 to April 2010 and selected those with available EEG and MRI records. We analyzed EEG characteristics (type of abnormality, location and periodicity), reviewed MRIs and compared both. RESULTS: We included 22 patients, age ranging from 3 months to 71 years. EEG was abnormal in 21 patients (95.5%): Periodic lateralized epileptiform discharges (PLEDs) in 9 patients (40.9%), epileptiform discharges and/or temporal slow waves in 7 (31.8%) and 5 (22.7 %) with only background slowing. MRI showed abnormalities in temporal lobes of 19 patients (86.4%). The presence of PLEDs was strongly associated with hyperintense MRI-FLAIR signal involving hippocampus and temporal lobe cortex. Bilateral periodic lateralized epileptiform discharges (Bi-PLEDs) seen in two patients were related to extensive symmetrical bitemporal hyperintense MRI-FLAIR signal. Three patients with PLEDs had only mild ipsilateral FLAIR-hyperintense abnormalities, while contralateral temporal areas were moderate to severely affected on MRI. In four patients with smaller asymmetric bilateral lesions we observed PLEDs in the most affected side. Diffuse slow waves were observed in three patients with discrete hyperintense signal on MRI. CONCLUSION: PLEDs are a typical EEG finding in LE, but not present in all cases. However EEG may predict the extension of MRI abnormalities: slow, mild and nonspecific EEG abnormalities may be related to discrete MRI lesions, while PLEDs to extensive lesions. Moreover, in bilateral, asymmetrical and widespread lesions PLEDS may be contralateral to the most affected ("burned-out") area on MRI.


OBJETIVO: descrever as características de EEG e ressonância magnética em pacientes com encefalite límbica aguda (EL). PACIENTES E MÉTODOS: Foram analisados retrospectivamente os prontuários de 57 pacientes com diagnóstico de EL de maio de 1994 a abril de 2010 e selecionados aqueles com registros disponíveis de eletroencefalograma e ressonância magnética. Analisamos as características do EEG (tipo de anormalidade, a localização e periodicidade) e ressonância magnética e comparamos os resultados dos dois exames. RESULTADOS: Foram incluídos 22 pacientes, com idade variando de 3 meses a 71 anos. O EEG foi anormal em 21 pacientes (95,5%): Descargas periódicas epileptiformes lateralizadas (PLEDs) em 9 pacientes (40,9%), descargas epileptiformes e /ou ondas lentas temporais em 7 (31,8%) e 5 (22,7%) com apenas lentificação da atividade de base. A ressonância magnética mostrou anormalidades nos lobos temporais de 19 pacientes (86,4%). A presença de PLEDs foi fortemente associada com o sinal FLAIR-RM hiperintenso envolvendo hipocampo e córtex do lobo temporal. Bi-PLEDs (descargas periódicas epileptiformes bilaterais) visto em dois pacientes estavam relacionados com extensa alteração de sinal FLAIR-RM bitemporal simétrica. Três pacientes com PLEDs apresentaram apenas anormalidades leves ipsilaterais nas imagens FLAIR, enquanto que a ressonância magnética mostrou áreas em lobo temporal contralateral com alterações de sinal moderadas a intensa. Em quatro pacientes com pequenas lesões bilaterais assimétricas na RM observamos PLEDs no lado mais afetado. Ondas lentas difusas foram observadas em três pacientes com hipersinal discreto na ressonância magnética. CONCLUSÃO: PLEDs são achados típicos de EEG na LE, mas não estão presentes em todos os casos. No entanto o EEG pode prever a extensão de alterações à RM: Anormalidades EEG leves do tipo ondas lentas podem estar relacionada a lesões discretas de ressonância magnética, enquanto PLEDs estão relacionados à lesões extensas. Além disso, em lesões bilaterais, assimétricas e difusas nas imagens FLAIR os PLEDs podem estar localizados no lobo temporal contralateral à zona mais afetada na ressonância magnética.


Subject(s)
Humans , Magnetic Resonance Spectroscopy , Limbic Encephalitis , Electroencephalography
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL